Detalhes da Produção: A música "Ananka" foi gravada no Estúdio Scandinavium (Teresina-PI) e produzida por Mike Soares e Monasterium. Masterizada por Eugênio Dead Zone no Estúdio Dramma (Belo Horizonte-MG). As músicas "Inviolable" e "The Dwilling of the Madness" foram gravadas no Studio A Produções (Parnaíba-PI) em junho de 1997 e produzidas por Artur Nicolas e Monasterium. Artwork por Eduardo Neves.
Formação: Josué Soares (guitarra e vocal), Eduardo Neves (baixo), Juliano L.M. (bateria), Florisa Gessle (teclados) e Fabio Carvalho (guitarra)
Uma perpétua caminhada entre death, black e especialmente doom metal, com passagens repletas de melancolia e originalidade. Um lançamento ímpar que agradará a todos.”
Era assim que a Demise Records apresentava o MONASTERIUM e seu recém lançado álbum “Innocent Rise” em suas campanhas publicitárias no longínquo ano de 1999. Mas a história dessa banda havia começado bem antes… Formado em 1994 o Monasterium fez sua estréia nos palcos da capital do Piauí no dia 01 de setembro de 1995 em um show realizado no extinto “Bar Zeus” juntamente com as bandas Obskure (CE) e Scrok (MA). No ano seguinte a banda lançaria sua primeira demo, intitulada “Flowing Alive” a fita havia sido gravada ao vivo e contava com algumas músicas próprias somadas a covers de bandas como Amorphis, Paradise Lost e Tiamat. Em 1997 a banda começaria a alçar vôos mais altos, a faixa “Ananka” garantiria ao Monasterium a participação na coletânea “The Winds Of a New Millenium #2” do selo mineiro Demise Records. A segunda demo “Inviolable” lançada em 1998 possuia uma boa produção tanto em termos de gravação como arte gráfica, e fazia do Monasterium o grande destaque da cena piauiense do final dos anos 90. Músicas como “Ananka” e “Inviolable” eram a alegria do bangers teresinenses que lotavam os shows realizados em bares como Palmares e Elis Regina.
O passo seguinte seria lançar o tão esperado primeiro álbum e único registro oficial da banda em Cd. O debut “Innocent Rise” lançado pela Demise Records em 1999 obteve uma grande repercussão a nível nacional e abriu várias portas para a banda também no exterior. A essa altura músicas como “Conflict” e “My Pantomine” eram verdadeiros hinos e faziam grande sucesso nos shows da banda. Porém, em 2000 o Monasterium veio a anunciar seu prematuro fim, sem muitas explicações e em meio a uma confusa discussão acerca das mudanças na sonoridade da banda, algo que de fato desagradava boa parte do público, sobretudo nos últimos shows.
…passados todos estes anos, é inegável a importância que o Monasterium teve para a cena piauiense da música pesada. Suas músicas e seus shows influenciaram muitas das bandas que fazem o metal piauiense de hoje.